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Reforma Tributária: nova NF-e entra em testes e exige adequações urgentes

Empresas precisam atualizar sistemas e se preparar para CBS, IBS e novo layout da NF-e

A Reforma Tributária segue avançando e traz uma mudança significativa que impactará diretamente o dia a dia das empresas: a partir de 1º de julho de 2025, entra em fase de testes o novo formato da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). A mudança foi oficializada por meio da Nota Técnica 2025.002-RTC, versão 1.00, publicada em março de 2025, que traz profundas alterações no layout da NF-e e NFC-e para atender às exigências da Emenda Constitucional 132/2023 e da Lei Complementar 214/2025.

Essa atualização prepara o terreno para a unificação de cinco tributos em apenas dois, com o objetivo de simplificar o sistema tributário e reduzir a cumulatividade. Os novos tributos, CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), substituirão gradualmente o PIS, COFINS, ICMS e ISS — além do IPI, parcialmente. Ambos funcionarão sob o modelo de IVA (Imposto sobre Valor Agregado), sendo a CBS de competência federal e o IBS, estadual e municipal.

O que muda na NF-e?

A Nota Técnica 2025.002-RTC promove diversas alterações técnicas no layout da NF-e (modelo 55) e da NFC-e (modelo 65). Entre as principais mudanças, destacam-se:

✔️ Inclusão de novos campos no XML:
Para informar os valores de IBS, CBS e do novo Imposto Seletivo (IS), além de códigos de situação tributária (CST), classificação tributária por item e informações de crédito presumido.

✔️ Criação de eventos eletrônicos específicos:
Foram previstos pelo menos 17 novos eventos, como “solicitação de crédito presumido”, “destinação para consumo pessoal”, “imobilização de item”, “manifestação do fisco sobre transferência de crédito”, entre outros.

✔️ Notas de Crédito e Débito:
Foram criadas novas finalidades de emissão para notas que ajustam débitos e créditos exclusivamente do IBS e da CBS.

✔️ Atualização dos sistemas emissores:
As empresas precisarão revisar e adaptar seus sistemas fiscais e ERPs para garantir a correta geração dos arquivos e validações exigidas.

Cronograma de implantação

  • Julho/2025 – Início dos testes no ambiente de homologação;
  • Outubro/2025 – Início da produção técnica (os dados podem ser enviados, mas não terão efeito jurídico);
  • Janeiro/2026 – Início da obrigatoriedade legal e validação automática pelas SEFAZ estaduais e municipais.

Durante o segundo semestre de 2025, o preenchimento dos novos campos será opcional e será válido apenas se informado. No entanto, a partir de 2026, o preenchimento será obrigatório, com validações formais previstas nas novas regras do layout.

O que está em jogo com essa mudança?

Empresas que não iniciarem o processo de adequação agora podem enfrentar sérios riscos em 2026, como:

  • Falhas na emissão de notas fiscais,
  • Impacto direto no faturamento,
  • Interrupção das operações por rejeições sistêmicas,
  • Penalidades por inconsistências fiscais.

A complexidade dos novos campos e regras exige o uso de soluções tecnológicas robustas, como motores de cálculo e inteligência fiscal automatizada, para garantir conformidade e precisão.

Por que antecipar as adequações?

Antecipar-se à obrigatoriedade é uma estratégia inteligente. As empresas ganham tempo para:

  • Testar os impactos nos sistemas e fluxos operacionais;
  • Corrigir inconsistências com segurança;
  • Treinar suas equipes fiscais e contábeis;
  • Evitar custos emergenciais de última hora.

Como a Vociem pode ajudar?

Na Vociem, acompanhamos de perto todas as atualizações da Reforma Tributária e os impactos nas obrigações acessórias das empresas. Nosso time está preparado para:

  • Orientar sua empresa na análise de impacto do novo layout da NF-e;
  • Apoiar na atualização de sistemas fiscais;
  • Acompanhar os testes em ambiente de homologação;
  • Preparar sua equipe para a obrigatoriedade de 2026.

Sua empresa já está se preparando para a nova NF-e?
Fale com a equipe da Vociem e garanta uma transição segura e estratégica para o novo modelo fiscal. Evite riscos e saia na frente na adaptação à nova realidade tributária.

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